O FC Porto não conseguiu desatar o nulo em Braga e deixou, por isso, dois pontos no Minho na 25.ª jornada do campeonato. Os Dragões mantêm-se na segunda posição da tabela classificativa com 58 pontos.
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| Fotografia: FC Porto |
Os primeiros dez minutos foram de domínio azul e branco com os da Invicta à procura de derrubar a muralha arsenalista e inaugurar o marcador. A superioridade culminou numa oportunidade clara de Mehdi Taremi ao 11.º minuto: após um livre lateral, Otávio desmarcou o iraniano que, no frente a frente com Matheus, não conseguiu visar a baliza bracarense.
A equipa da casa reagiu e Diogo Costa fez sentir a sua presença na Pedreira. O melhor guarda-redes da Liga dos últimos cinco meses anulou as tentativas de Bruma (15m) e de Abel Ruíz (17m), tendo mantido a baliza inviolada até ao intervalo. Ainda antes do término dos primeiros 45 minutos, Sérgio Conceição colocou Eustaquio e Galeno em campo, puxou Pepê para lateral direito e tirou Rodrigo Conceição e Marko Grujic, mas o nulo mantinha-se quando João Pinheiro apitou para a recolha aos balneários.
Zaidu foi lançado para o lugar de Wendell durante o interregno e o FC Porto apresentou-se na segunda parte com caraterísticas mais ofensivas e a explorar a largura da defensiva adversária através da projeção dos laterais. Aos 49 minutos, foi mesmo dos portistas a primeira oportunidade de golo da segunda metade: na sequência de um desvio de Uribe ao primeiro poste num canto, Galeno rematou de forma acrobática e obrigou Matheus a uma estirada vistosa.
Aos 81 minutos, 68 minutos depois do que seria apropriado, João Pinheiro mostrou o primeiro amarelo a Niakaté. O central, aos 13, havia feito falta sobre Evanilson sem qualquer intenção de jogar a bola e para cortar um contra-ataque.
O jogo partiu, mas sem haver hipóteses de finalização de parte a parte até ao minuto 85, em que Evanilson não foi feliz no cara a cara com Matheus. Otávio desmarcou Galeno à esquerda, que cruzou atrasado para o 30, mas este não conseguiu colocar a bola no fundo das redes oponentes. Os portistas ameaçaram até final, lançaram-se para diante e o SC Braga aproveitou esse balanceamento ofensivo para contra-atacar. No último lance do jogo, Marcano assumiu um papel determinante ao cortar o que muitos já davam como uma assistência para golo de Pizzi. O nulo inicial manteve-se e ficaram dois pontos no Minho (0-0).
