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14/03/2023

Ferro trava passagem do FC Porto aos 'quartos' da UEFA Champions League

Empate a zero com o Inter ditou eliminação do FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões

Fotografia: FC Porto

A aventura europeia do FC Porto terminou de forma ingrata com duas bolas aos postes nos derradeiros instantes da segunda mão dos oitavos de final. De volta ao Estádio do Dragão com uma desvantagem mínima trazida de Itália, os azuis e brancos empataram sem golos contra o Inter e falharam o acesso aos “quartos” da principal prova de clubes do mundo.

Só deu Porto na primeira parte. Com seis novidades de início - e privados tanto de Pepe como de Otávio, ausências de peso por motivos distintos - os Campeões de Portugal entraram com tudo desde cedo. Logo ao segundo minuto foi a ponta da luva de Onana quem impediu que o foguete teleguiado disparado por Matheus Uribe resultasse em golo. Esse ímpeto pareceu ter esmorecido nos instantes que se seguiram, mas a confirmação de que era falso alarme chegou um quarto de hora depois quando uma ação ofensiva sobre a esquerda resultou num remate rasteiro de Eustaquio que o guarda-redes camaronês segurou a dois tempos.

Para lá do terço inaugural Mehdi Taremi não deu o devido seguimento à melhor jogada até então, porém não viria a faltar ação até ao descanso. Primeiro, a forte insistência portista culminou numa finalização imperfeita de Evanilson. Depois, já depois dos 45 regulamentares, uma desatenção de Uribe acabou desaproveitada por Lautaro Martínez. Por fim, em cima do apito para o descanso, um cruzamento de Pepê desviado por Eustaquio errou o alvo por pouco.

A tendência inverteu-se no regresso. Pese embora Uribe tenha lançado novo míssil longínquo, Barella respondeu de imediato e talvez tenha sido essa tentativa a servir de rastilho para o único período em que os nerrazzurri estiveram por cima. Já com André Franco e Toni Martínez nos lugares de Eustaquio e Evanilson, o FC Porto reassumiu o comando dos destinos da contenda diante de um adversário a quem cada vez menos interessava jogar.

Marko Grujic voltou a testar Onana na sequência de um ressalto pós-lançamento, Galeno obrigou o guardião africano a sujar o equipamento e o “all in” de Sérgio Conceição chegou com as entradas de Wendell e Danny Namaso para as vagas de Zaidu e Uribe, antes de o quarto árbitro erguer a placa que assinalava o número de minutos adicionais: sete. Se nos primeiros três pouco se passou, nos últimos sucedeu precisamente o contrário.

Decidido a marcar o golo que levaria a eliminatória para prolongamento, Toni Martínez tentou de tudo num pontapé acrobático que antecedeu três lances desesperantes para os quase 50 mil presentes. Dumfries começou por cortar em cima da linha um golo certo de Marcano, Taremi acertou no poste direito e Grujic subiu ao segundo andar para ver o 1-0 ser-lhe negado pelo travessão. Confrontados com tamanho infortúnio, os Dragões caíram de pé, ainda que reduzidos a dez após expulsão de Pepê.

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