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02/11/2020

Nunca os ‘media’ generalistas olharam tanto para os ‘motores’…

 

 
Aproveitar o balanço. Este ano de pandemia tem sido difícil, foram vários os meses de paragem do desporto motorizado mundial, mas desde junho que Portugal parece ter sido iluminado por uma estrela muito cintilante que depois disso não parámos de ter boas notícias. O cancelamento do Rali de Portugal já era conhecido há muito, e essa foi a pior notícia do ano para este nosso ‘meio’, mas para compensar, foi em junho que se começou a falar da possível vinda da Fórmula 1 para Portugal.
A partir daí foi uma autêntica bola de neve: os motores ligaram-se no início de julho, as competições recomeçaram um pouco por todo o lado, e no fim do mês já era oficial: A Fórmula 1 regressava a Portugal. Pouco depois, numa semana totalmente ‘louca’, António Félix da Costa assegurou o título da Fórmula E. Quinze dias depois, outro feito histórico. Miguel Oliveira venceu pela primeira vez no MotoGP, e logo duma forma absolutamente incrível. Pelo meio, Filipe Albuquerque ia-se mostrando pouco menos que imparável no WEC e na ELMS.
Chegaram as 24 Horas de Le Mans, dobradinha portuguesa, com um inédito triunfo de Filipe Albuquerque, que entretanto já assegurou os dois títulos, do WEC e ELMS antecipadamente, o primeiro está apenas à espera da ‘presença’ da equipa no Bahrein.
São feitos nunca antes vistos no desporto automóvel nacional, e tudo isto para vos dizer que nas TV e imprensa generalista lusa nunca vi tanto acompanhamento dos motores como sucede agora. Quer sejam capas de jornais, generalistas ou desportivos, rodapés nas TV, imagens de F1, ralis, os feitos dos portugueses, claro. Depois de ter andado muito tempo longe, os ‘motores’ já se ouvem novamente e o que vos quero dizer é que temos de aproveitar o balanço. Como? Todos nós no meio, adeptos incluídos, ‘vendam’ a vossa paixão a quem não a conhece. Captámos a atenção do público em geral, agora é ‘agarrá-los’. Ao invés de irmos para os nossos grupos de ‘automobilismo’ discutir para dentro – que também faz bem, pois também faz o mundo pular e avançar – mas talvez fosse interessante discutirmos o que podemos fazer, cada um de nós, para aproveitar esta bola de neve.
É que não faz sentido vir para as redes sociais dizer “os jornais e as TV só veem futebol, malandros…”, não, isso é conversa inútil. Conversa útl é o que nós podemos fazer para os ir convencendo a mudar o ‘chip’ aos poucos.
 

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